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Publicado em 3/9/7, às 00h00.
Por unanimidade, em sessão ordinária realizada nesta segunda-feira, 3 de setembro, o Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu pela instauração, de ofício, de procedimento de controle administrativo e pela suspensão cautelar da eficácia da decisão proferida pelo Órgão Especial do Ministério Público de São Paulo, em 29 de agosto, que concedeu vitaliciedade ao promotor Thales Ferri Shoeld, acusado de matar o jovem Diego Mendes Mondanez e ferir Felipe Siqueira Cunha de Souza em dezembro de 2004, em Bertioga-SP.
Além disso, o CNMP determinou o afastamento cautelar de Thales Ferri do exercício de suas funções e a requisição dos autos de processos de vitaliciamento. Segundo o conselheiro Nicolau Dino, um dos autores da proposta, "a concessão de vitaliciedade está vinculada à verificação da conduta pessoal e funcional do membro do MP".
O procurador-geral de Justiça do Estado de São Paulo, Rodrigo Pinho, que esteve presente na reunião, declarou apoio à decisão do CNMP: "Quando os mecanismos formais falham, a solução é o controle externo. O corporativismo não pode prevalecer sobre o interesse público".
As sessões do Conselho Nacional do Ministério Público são públicas e também podem ser acompanhadas pela página do CNMP.
Assessoria de Comunicação
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