Seu navegador não suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Estudo “Cenários de Gênero” é apresentado no 9º Congresso Brasileiro de Gestão do MP - Conselho Nacional do Ministério Público
Congresso de Gestão
Publicado em 14/9/18, às 12h05.

 

30803854358 a4b7cb9ebe zpaintpaintNesta sexta-feira, 14 de setembro, no Instituto Serzedello Corrêa, em Brasília-DF, o estudo “Cenários de Gênero”, que contempla o levantamento da representatividade feminina nos cargos e funções de liderança no Ministério Público brasileiro, foi apresentado no 9º Congresso Brasileiro de Gestão do Ministério Público.

O estudo apresentado integra o projeto “Cenários”, que é uma iniciativa da Comissão de Planejamento Estratégico do Conselho Nacional do Ministério Público (CPE/CNMP) com o objetivo de levantar dados nos ramos e unidades do Ministério Público brasileiro que permitam o desenvolvimento de estratégias para aperfeiçoamento institucional nas temáticas relativas à igualdade e à diversidade.

A responsável pela apresentação foi a membro auxiliar da CPE/CNMP Ana Lara Camargo. Ela mostrou, por exemplo, que, desde 1988, 60 mulheres e 329 homens ocuparam cargos de procurador-geral, sendo que em alguns estados, como o Rio de Janeiro, não há registro de mulheres que já tenham chefiado a Procuradoria-Geral de Justiça. Veja aqui o relatório completo.

Para Ana Lara Camargo, o estudo apresentado é um marco de transformação do Ministério Público brasileiro. “A partir da divulgação da pesquisa, já foram organizados movimentos e encontros de mulheres do MP pelo Brasil. Este será um legado que o conselheiro Sebastião Caixeta (presidente da CPE/CNMP) deixará. Quando chegamos à comissão, havia essa demanda de que um órgão nacional, como o Conselho, falasse às claras o que todo mundo já sabe: a participação política das mulheres nos cargos de chefia, direção e assessoramento elevado ainda é muito baixa”, falou.

Ana Lara Camargo afirmou também estar bem contente com a repercussão do estudo, já que foi estimulado o debate sobre os obstáculos que dificultam o acesso das mulheres aos cargos da administração superior no Ministério Público. “Há uma percepção errada do papel que a mulher vai exercer no poder. Nem todas vão levar doçura e leveza aos cargos. Nós somos diferentes umas das outras. O que certamente podemos trazer é diversidade, confronto e inteligência”, disse.

Em um segundo momento, as conclusões iniciais do estudo serão aprofundadas por meio de entrevistas e pesquisa de campo. Após isso, haverá a proposição de ações afirmativas para o enfrentamento da desigualdade de gênero no Ministério Público brasileiro. Os resultados, por exemplo, subsidiarão a elaboração do novo Mapa Estratégico Nacional e outras ações futuras do CNMP.

*Os dados que compõem o estudo são atualizados diariamente, à medida que são recebidos pelo CNMP. Clique aqui para acessar a íntegra do relatório, atualizada em 16/08/2018.

Veja aqui fotos da apresentação.

Foto: Sergio Almeida (Ascom/CNMP).

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