Pelo oitavo ano seguido, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) apoia a campanha Outubro Rosa, que tem o objetivo de alertar as mulheres sobre  a importância da prevenção do câncer de mama. Em referência ao movimento, o prédio do CNMP estará com a cor rosa até o fim deste mês.

No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, exceto na região Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a primeira posição. Em 2017, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimou, para 2018, o aparecimento de 59.700 casos novos, que representam uma taxa de incidência de 51,29 casos por 100 mil mulheres.

Os principais  sintomas do câncer de mama são caroço nódulo fixo, geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito; pequenos nódulos na região embaixo dos braços ou no pescoço; e saída espontânea de líquido dos mamilos. As mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica ao identificarem alterações persistentes nas mamas. 

Para prevenir a doença, o Inca sugere a adoção de hábitos saudáveis, que podem evitar cerca de 30% dos casos de câncer de mama. É indicado, por exemplo, que as mulheres pratiquem atividade física regularmente, alimentem-se de forma saudável, mantenham o peso corporal adequado e evitem o consumo de bebidas alcoólicas.

Histórico - A campanha Outubro Rosa surgiu nos Estados Unidos. Várias manifestações, no mês de outubro, aconteciam com o intuito de chamar atenção para a importância do diagnóstico precoce da doença. Desfiles de moda, corridas e partidas esportivas eram algumas das atividades realizadas.

No Brasil, a prática foi adotada em 2002 com a iluminação do Mausoléu do Soldado Constitucionalista, também conhecido como o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo. A partir de 2008, a campanha ganhou força, atingindo cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília.

Foto: Sergio Almeida (Ascom/CNMP).