Promover a discussão e denunciar as várias formas de violência contra a mulher, buscar os melhores meios de enfrentamento e prevenção da violência de gênero foram os objetivos do evento realizado em São Paulo, como parte das ações do movimento “16 dias de ativismo no Ministério Público”.

Durante o evento “Movimento pelo direito de viver sem violência de gênero” foram realizadas mesas temáticas sobre o lançamento da Ouvidoria das Mulheres do MP/SP, a história de luta do ativismo trans na política, o ativismo mulheres 50+, o ativismo na iniciativa privada, o ativismo do MP/SP na luta por igualdade e ativismo pelas meninas.

A membra auxiliar da Ouvidoria da Mulher do CNMP, Bianca Stella Barroso, falou sobre a importância da criação de uma Ouvidoria no Ministério Público paulistano, "o lançamento da ouvidoria da mulher é sem dúvidas uma ação de ativismo pelo fim da violência de gênero. Pois, coloca a disposição das mulheres, e de toda a população, mais um canal de acesso ao sistema de justiça, um instrumento de cidadania e garantia de direitos." 

"A ouvidoria da mulher, também, representa uma forma de participação pública para o melhoramento dos serviços de atendimentos as mulheres, proposições de políticas públicas, fiscalização no cumprimento de metas e deveres das instituições, podendo a apresentar propostas no âmbito do ministério público para aprimoramento institucional a fim de cumprir sua missão na defesa dos direitos fundamentais, como é o direito a viver sem violência", finalizou Barroso.

A iniciativa, também, contou com a parceria do Ministério Público do Estado de São Paulo e de Pernambuco, da Escola Superior do MP/SP, do Colégio de Diretores de Escolas e do Centros de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional dos Ministérios Públicos, e apoio da Associação Paulista do Ministério Público.

*Com informações do MP/SP.