Seu navegador não suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Tem início a Ação Nacional em Defesa do Direito à Saúde - Conselho Nacional do Ministério Público
Direitos fundamentais
Publicado em 29/6/17, às 15h20.

fbTeve início na tarde desta quinta-feira, 29 de junho, na sede do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em Brasília-DF, a Ação Nacional em Defesa do Direito à Saúde. O evento, promovido pelo CNMP por meio da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais (CDDF) e da Comissão de Planejamento Estratégico (CPE), tem como objetivo discutir a atuação do Ministério Público na defesa da saúde, conforme preconiza o Mapa Estratégico (Ação 8).

Compondo a mesa ao lado de representantes do Fórum Nacional de Saúde (FNS), o conselheiro do CNMP e presidente da CDDF, Fábio George Cruz da Nóbrega, foi o responsável por realizar a abertura oficial do evento. “É uma honra para o Conselho receber todos vocês, membros e servidores do Ministério Público, que são indispensáveis neste momento para refletirmos juntos sobre o trabalho que temos feito e sobre o que podemos oferecer à sociedade, que atualmente preocupa-se bastante com a precariedade dos serviços de saúde”, afirmou.

Recomendação nº 48/2016 do CNMP

Após a abertura oficial do evento, a procuradora do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo Élida Graziane Pinto falou sobre a aplicação da Recomendação CNMP nº 48/2016, que sugere parâmetros para a atuação do MP no controle do dever de gasto mínimo em saúde.

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A recomendação foi originada de uma proposta formulada com base nas informações colhidas na audiência pública “Custeio constitucionalmente adequado da educação e da saúde e o papel do Ministério Público diante da crise fiscal e da necessidade de equilíbrio federativo”, debatida com o Grupo de Trabalho de Educação (GT-8), vinculado à CDDF, e que contou com a expressiva participação de representantes dos Conselhos de Educação e da Saúde, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, de diversos Tribunais de Contas do país, de entidades da sociedade civil e de especialistas com profundo conhecimento da matéria.

Entre outras questões, o texto aprovado recomenda que os procuradores-gerais e os diretores dos Centros de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional empreendam esforços para a inclusão do tema “Financiamento Constitucional do Direito à Saúde” no ingresso vestibular da carreira, nos cursos de formação e atualização dos membros do Ministério Público, bem como para a priorização da temática no planejamento estratégico das unidades.

Além disso, a recomendação sugere que os ramos do Ministério Público da União e dos Estados devem empreender esforços administrativos e institucionais para dar apoio e fomentar a atuação dos membros do Ministério Público na defesa do custeio constitucionalmente adequado do direito à saúde.

O texto também estabelece que os membros do Ministério Público com atribuições para atuação na Saúde e no Patrimônio Público realizem ações coordenadas para evitar e reprimir quaisquer desvios e retrocessos quantitativos ou qualitativos no piso de custeio do direito à saúde, acompanhando sua execução orçamentário-financeira e respectiva prestação de contas, por meio da avaliação dos instrumentos de gestão e de planejamento na saúde (Plano Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, Lei Orçamentária Anual – LOA, Plano de Saúde, Programação Anual de Saúde– PAS, Relatório Quadrimestral, o Relatório Anual de Gestão – RAG), entre outros.

Veja a cobertura fotográfica.

Fotos: Sérgio Almeida (Ascom/CNMP).

 

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