Seu navegador não suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Congresso de Gestão do MP debate a força de trabalho nas organizações públicas - Conselho Nacional do Ministério Público
Congresso de Gestão
Publicado em 3/8/17, às 18h54.

dimensionamento forca trabalho 2862O dimensionamento da força de trabalho nas organizações públicas foi tema de minicurso na tarde desta quinta-feira, 3 de agosto, durante o 8º Congresso Brasileiro de Gestão do Ministério Público. O evento, promovido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), prossegue até esta sexta-feira, dia 4, no Hotel Royal Tulip, em Brasília/DF.

Para discutir o assunto, foram convidados o consultor David Monteiro, o secretário adjunto de gestão de pessoas do Ministério do Planejamento, Fernando Siqueira, e o analista em gestão pública do Ministério Público do Trabalho Renato Lacerda. Os trabalhos foram conduzidos pelo assessor da Comissão de Planejamento Estratégico do CNMP Rogério Paes.

O consultor David Monteiro é responsável por projetos de inovação, transformação e desenvolvimento de soluções tecnológicas em ministérios e governos. De acordo com ele, cada vez mais, “a administração pública está sendo pressionada a prestar melhores serviços a custo menor. O grande foco é o dimensionamento da força de trabalho e como trabalhar a melhoria de produtividade”. Nesse sentido, ele destacou que dimensionar implicar conhecer a capacidade de produção e conhecer a demanda para a produção.

Aos presentes, entre outros pontos, o consultor abordou as modalidades de dimensionamento: unidades comparáveis (identifica as áreas semelhantes para compor a produtividade do grupo) e unidades não comparáveis (identifica atividades, volumes e esforços para análise e diagnóstico de alocação da área).

Monteiro salientou que é necessário transformar o serviço público e desenvolver os servidores. “Toda transformação tem um coisa em comum: a figura do empreendedor público, que é o servidor que engaja os demais servidores. Essa figura cria soluções para o dia a dia dos cidadãos e se importa com a vida das pessoas”, concluiu o consultor.

Executivo - Por sua vez, o secretário adjunto de gestão de pessoas do Ministério do Planejamento, Fernando Siqueira (na foto, primeiro à direita), abordou o papel da Pasta e apresentou números do Sistema de Pessoal Civil do Executivo Federal. De acordo com Siqueira, entre outras atribuições, o Ministério do Planejamento normatiza e organiza processos referentes à gestão pública no Poder Executivo Federal, que possui 632 mil servidores ativos, 388 mil aposentados e 307 mil pensionistas.

Siqueira afirmou que o Ministério do Planejamento está realizando iniciativas na área de gestão de pessoas, como o banco de talentos, os centros de serviços compartilhados para aposentados, o programa de formação de líderes, o modelo único de avaliação de desempenho e a manualização de processos.

O secretário destacou o projeto Sigepe (Sistema de Gestão de Pessoas), que está sendo atualizado para oferecer aos servidores novas funcionalidades. O Sigepe, de acordo com Siqueira, está no quinto ano de implementação e é o maior projeto de tecnologia da informação do Governo Federal. De janeiro a julho deste ano, por exemplo, foram feitos 15,6 milhões de acessos pela plataforma mobile (56%) e 12,4 milhões pela internet (44%).

Por fim, o secretário citou as comunidades integradas de gestão de pessoas, formada pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Executivo), Câmara dos Deputados e Senado Federal (Legislativo), Judiciário (Conselho Nacional de Justiça), Ministério Público (Conselho Nacional do Ministério Público) e Tribunal de Contas da União. O objetivo dessa comunidade, que se reúne a cada dois meses, é compartilhar projetos, experiências e práticas em gestão de pessoas.

O minicurso foi concluído com a apresentação do analista de gestão pública do Ministério Público do Trabalho Renato Lacerda (na foto, primeiro à esquerda), responsável pela implantação da gestão nacional de competências da instituição. O destaque de Lacerda foi o Acórdão do TCU nº 358/2017.

A norma estabelece a realização de processo de identificação e análise sistemática das necessidades atuais e futuras de uma organização em termos de tamanho (quantidade), composição e qualificação da força de trabalho para atingir os seus objetivos e cumprir sua missão. Para Lacerda, o dimensionamento da força de trabalho “é um ato contínuo, ainda mais num momento de crise, inexistência de dotação orçamentária e poucos recursos”.

Informações sobre o 8º Congresso Brasileiro de Gestão do Ministério Público podem ser conferidas na página www.cnmp.mp.br/congressoaqui

Veja aqui fotos do evento. 

Foto: Sérgio Almeida (Ascom/CNMP). 

 

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