Nessa segunda-feira, 29 de janeiro, a Comissão do Meio Ambiente (CMA) do Conselho Nacional do Ministério Público reuniu-se, de forma remota, com representantes da Universidade de São Paulo (USP). O objetivo foi colaborar com a criação de iniciativas conjuntas em prol do meio ambiente.

Para isso, foi deliberado que a CMA irá enviar arquivos digitais de modelos de acordo de cooperação técnica assinados com outras instituições e da tutoria sobre metodologias para detecção e controle da exploração florestal ilegal, como os sistemas do Instituto Brasilerio do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que tratam do comércio de madeiras nativas no Brasil, desde a floresta até a indústria, o procedimento de fiscalização do comércio de madeiras nativas extraídas ilegalmente, bem como os problemas detectados e o potencial da metodologia.

Já a USP abordou o projeto de pesquisa intitulado “Manifestações da lavagem de dinheiro nos diferentes âmbitos da ordem econômica” e apresentou as atividades dos anos de 2022 e 2023 e de projetos a serem desenvolvidos em 2024 pelo grupo de estudos de lavagem de dinheiro, integrado por pesquisadores da Faculdade de Direito e de membros externos.

Neste ano, a intenção do grupo  é abrir novas frentes de estudo e criar subgrupos para a análise dos riscos de lavagem de dinheiro em vários setores, como a proteção ao meio ambiente e crimes ambientais, e o estabelecimento de parcerias para colaboração acadêmica no evento “Crimes ambientais e lavagem de dinheiro”, que ocorrerá em 28 de outubro, na Faculdade de Direito da USP.

Participaram da reunião a membra auxiliar da CMA, Tarcila Santos, as servidoras da comissão Letícia Porchera e Andreza Silva, além dos advogados Marina Brecht e Felipe Campana (foto).

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Fotos: Sergio Almeida (Secom/CNMP).