Os trabalhos ocorreram na sede da instituição, em Brasília, com a presença do conselheiro do CNMP e presidente da CMA, Rodrigo Badaró, da membra auxiliar da Comissão Tarcila Santos, e das servidoras Letícia Porchera e Andreza Silva. 

Na reunião, foi apresentado o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, pela diretora do Departamento de Articulação e Gestão do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Karine Lopes. O instrumento visa nortear a execução dos planos estaduais e municipais, por meio da implantação de princípios, diretrizes, estratégias e metas. 

Segundo o MIDR, um dos problemas apresentados pelo Plano Nacional é a baixa efetividade para gestão de riscos e desastres, devido à dificuldade no engajamento dos diferentes entes federativos e instituições responsáveis pelas políticas setoriais. Para solucionar o problema, o projeto vem trabalhando com a importância da intersetorialidade e da construção coletiva nos planos de defesa civil. 

Recomendações elaboradas para o sistema de Justiça para atuação em casos de desastres também foram apresentadas pela equipe da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. O grupo expôs propostas de recomendações mínimas a serem adotadas tanto na prevenção, quanto na resposta, reconstrução e reparação em contextos de desastres, por meio do protocolo “Acesso à Justiça e desastres”. 

Além de melhorar a atuação do MP, as contribuições servem de base para o fortalecimento do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec), constituído por órgãos, entidades e organizações da sociedade civil de atuação significativa na área de proteção e defesa civil. 

Também participaram os membros do MP e integrantes do GT: Leonardo Maia, Annelise Steigleder, Ximena Ferreira, Denise Tarin, Cristina Graça, Ronaldo Francisco, Patrícia da Rosa, Belize Correia, Giovani Ferri e Daiane de Lira, além da advogada da AGU Daiane de Lira. 

Contribuíram também convidados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a procuradora do Trabalho Cirlene Luiza Zimmermann.