A 1ª Sessão Ordinária de 2022 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), realizada nesta terça-feira, 8 de fevereiro, marcou a última sessão com a participação do conselheiro e corregedor nacional do Ministério Público, Marcelo Weitzel (foto), cujo mandato se encerrará no próximo dia 11.
Marcelo Weitzel, que é subprocurador-geral da Justiça Militar, foi nomeado para o cargo de conselheiro do CNMP para os biênios 2017/2019 e 2020/2022.
No CNMP, ele também exerce os cargos de presidente das Comissões do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (CSP) e da Preservação de Autonomia do Ministério Público (Cpamp) e do Comitê Gestor do Plano Nacional de Gestão de Documentos e Memória do Ministério Público (Coplaname).
Em seu discurso, ao citar projetos como o “MP + Seguro” e de preservação da memória do Ministério Público, o conselheiro Marcelo Weitzel fez agradecimentos à Presidência do CNMP: “Sem o apoio da Presidência não seria possível construir o que construímos, em prol do Ministério Público”.
Weitzel agradeceu, também, à Secretaria-Geral do CNMP, aos conselheiros, aos membros auxiliares e colaboradores, aos membros do Ministério Público e do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG) e de associações de classe e aos servidores.
“Tenho enorme felicidade de ter trabalhado com todos e estou sempre disposto a contribuir com o Ministério Público e com o CNMP. Sei da importância do Conselho como órgão de controle e de aprimoramento do MP. Ganhando o Ministério Público, ganha o Estado, ganha a sociedade, que são quem, com seus tributos, nos sustentam e nos envolvem”.
O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, que presidiu a sessão, disse que o conselheiro Marcelo Weitzel marcou presença no Conselho com entrega e devoção. “Todos os seus talentos, energia e inteligência e tudo o que de melhor dispunha, no auge da sua carreira, foram confiados e entregues a este Conselho. E também é um orgulho para o Ministério Público brasileiro ter tido alguém com o seu olhar, postura e concepção à frente da Corregedoria Nacional”.
Em nome dos conselheiros, o decano do CNMP, Otavio Luiz Rodrigues Jr., disse que “o fim do mandato de um colega não é um acontecimento ordinário. Por uma série de razões, nos dividimos em sentimentos de saudades antecipadas e de lembranças daqueles momentos vividos em Colegiado. É exatamente esse convívio que eleva esse sentimento de saudades e de perda. Por outro lado, há o sentimento de admiração e de respeito e da certeza de que a passagem neste período, que é tão curto, de dois ou quatro anos, permite antever um vínculo de amizade e de companheirismo que durará por muito tempo e para muito além do período do exercício dessas funções. E é com essa dualidade de sentimentos que gostaria de saudar o corregedor nacional do MP, Marcelo Weitzel”.
Otavio Rodrigues concluiu que a presença de Weitzel no CNMP “deixará e deixou frutos: vários projetos conduzidos, concebidos e implementados sob sua liderança. E a sua presença dignifica a representação do Ministério Público Militar neste Colegiado e perante o Ministério Público brasileiro”.
Por sua vez, o conselheiro Oswaldo D’Albuquerque parabenizou Weitzel “pela excelência do trabalho realizado na Corregedoria Nacional durante sua gestão. Seu espírito visionário, aliado a seu olhar extremamente pragmático e arrojado, marcou sua passagem pela Corregedoria, com a implementação de metodologias e projetos inovadores, que merecem especial distinção na superação dos desafios inerentes ao órgão correcional, atuando sempre com os signos da eficiência, sabedoria e flexibilidade que lhe são peculiar”.
D’Albuquerque concluiu: “O seu compromisso e empenho com esta instituição durante os dois mandatos ficará de modo indelével gravado na história desta Corte, com as tintas do seu profissionalismo, competência e dedicação, seja na função de conselheiro, residente de comissões e, atualmente, corregedor nacional”.
Foto: Sérgio Almeida (Secom/CNMP).