Seu navegador não suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Sete conselheiros do CNMP tomam posse para o biênio 2024-2026 - Conselho Nacional do Ministério Público
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Publicado em 2/2/24, às 12h00.

fachada predioNa próxima segunda-feira, 5 de fevereiro, às 11 horas, seis conselheiros do Conselho Nacional do Ministério Público tomam posse para o biênio 2024-2026: Antônio Edílio Magalhães, Ângelo Fabiano Farias, Paulo Cezar dos Passos, Ivana Lúcia Cei, Fernando Comin e Cíntia Brunetta. As posses ocorrerão no Plenário do CNMP, em Brasília, no início da 1ª Sessão Ordinária de 2024, em solenidade conduzida pelo presidente da instituição, Paulo Gonet, e transmitida, ao vivo, pelo YouTube. Na terça-feira, dia 6, às 18 horas, no hall do CNMP, tomará posse o conselheiro Edvaldo Nilo de Almeida. 

Três conselheiros serão reconduzidos para o segundo mandato: Antônio Edílio Magalhães, que representa o Ministério Público Federal; Ângelo Fabiano Farias, que ocupa a vaga destinada ao Ministério Público do Trabalho; e Paulo Cezar dos Passos, do Ministério Público Estadual. 

Quatro conselheiros exercerão o primeiro mandato:  Ivana Lúcia Cei e Fernando Comin, representantes do Ministério Público Estadual, Cíntia Brunetta, indicada pelo Superior Tribunal de Justiça, e Edvaldo Nilo de Almeida, que ocupará a vaga destinada à Câmara dos Deputados. 

Conselheiros que tomarão posse  

Antônio Edílio Magalhães 

Procurador regional da República na 5ª Região (com sede em Recife/PE), Antônio Edílio é conselheiro do CNMP desde dezembro de 2021. No período, presidiu a Comissão de Controle Administrativo e Financeiro e a Comissão Temporária em Defesa da Democracia. 

Graduou-se em Direito, em 1992, na Universidade de Fortaleza. Em 2000, especializou- se em Direito Comunitário na Universidade de Lusíada, no Porto, em Portugal. Desde 2006, é mestre em Direito Público, na linha de Direitos Fundamentais e Democracia, pela Universidade Federal de Pernambuco.  

Iniciou a carreira profissional como advogado no estado do Ceará. Após aprovação em concurso público, ingressou na Promotoria de Justiça do Estado do Maranhão. Em seguida, tornou-se procurador da República na Paraíba, onde também exerceu as atribuições de procurador-chefe entre 2003 e 2004. De 2015 a 2016, foi procurador-chefe na Procuradoria Regional da República da 5ª Região. 

Ângelo Fabiano Farias

Procurador do Trabalho na 10ª Região (Brasília e Tocantins), Ângelo Fabiano assumiu o primeiro mandato como conselheiro do CNMP em dezembro de 2021. Durante os dois primeiros anos no cargo, presidiu a Comissão de Preservação da Autonomia do Ministério Público e o Comitê Nacional do Ministério Público de Combate ao Trabalho em Condição Análoga à de Escravo e ao Tráfico de Pessoas.  

Graduou-se em Direito na Universidade Federal da Paraíba em 2003.  Em 2007, concluiu especialização em Direito e Processo do Trabalho pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal. Entre 2004 e 2009, exerceu o cargo de analista judiciário. Em 2009, foi aprovado em concurso público para o cargo de procurador do Trabalho.  

Entre outros cargos, presidiu a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (2016 a 2020) e coordenou a Frente Associativa da Magistratura do Ministério Público, formada por associações de membros do Ministério Público e de magistrados. Ângelo Fabiano também atuou como membro auxiliar da Corregedoria Nacional do Ministério Público de 2013 a 2014.  

Paulo Cezar dos Passos 

Procurador de Justiça do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, Paulo Passos assumiu o primeiro mandato no cargo de conselheiro do CNMP em dezembro de 2021. Exerceu, também, a presidência da Comissão da Defesa da Probidade Administrativa. 

Formou-se em Direito, em 1989, na Faculdades Unidas Católicas. É especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Católica Dom Bosco, mestre em Direito Processual Penal e Cidadania pela Universidade Paranaense e doutorando em Direito Constitucional pela Universidade de São Paulo. 

Foi professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, da Escola Superior da Magistratura e da Fundação Escolar Superior do Ministério Público. Atualmente, é professor da Universidade Católica Dom Bosco e da Escola de Direito do Ministério Público em Direito Processual Penal. 

Exerceu a advocacia entre 1990 e 1991. Foi defensor público do Estado de Mato Grosso do Sul de 1991 a 1992, quando ingressou para o Ministério Público daquele estado. No MPMS, foi promotor de Justiça, assessor do corregedor-geral, presidente da Associação dos Membros do Ministério Público, chefe de gabinete do procurador-geral de Justiça, procurador de Justiça e procurador-geral adjunto de Justiça de gestão e planejamento institucional. 

Exerceu, ainda, o cargo de procurador-geral de Justiça de 2016 a 2020 e de presidente do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União no período de 2019 a 2020. 

Ivana Cei 

Procuradora de Justiça do Ministério Público do Estado do Amapá, Ivana Lúcia Cei foi, durante oito anos e quatro mandatos, procuradora-geral daquela unidade e a terceira mulher, sendo a primeira da Região Norte, a presidir o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça do Ministério Público dos Estados e da União. 

A conselheira é bacharel em Direito pelo Centro de Estudos Superiores do Estado do Pará (1984), mestre em Direito Ambiental pela Universidade Federal do Amapá (2009) e doutoranda em Direito pela Universidade John F. Kennedy, em convênio com o Instituto de Educação Superior Latino-americano. É especialista em Inteligência Estratégica pela Escola Superior de Guerra (2018), além de ser especialista em Direito Penal e Processual Penal (2001) e em Direito Civil e Processual Civil (2001). 

Fernando Comin 

Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Santa Catarina desde 2001, Fernando Comin foi membro auxiliar da Corregedoria Nacional do CNMP de 2013 a 2015, secretário-geral do MPSC de 2015 a 2019 e procurador-geral de Justiça daquela unidade por dois mandatos (2019 a 2023). De 2017 a 2018, foi secretário executivo do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais de Justiça dos Ministérios Públicos dos Estados e da União. 

A graduação em Direito, pela Universidade do Vale do Itajaí, foi concluída em 2000. É mestre e especialista em Ciências Jurídico-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Portugal. 

Cíntia Brunetta 

Juíza federal desde 2004, Cíntia Brunetta formou-se em Direito na Universidade Federal do Ceará em 2002. É mestra em Direito pelo Centro Universitário Christus e doutora em Direito pela Faculdade Autônoma de Direito de São Paulo. É professora nos cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade Autônoma de Direito de São Paulo. Foi secretária-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados. 

Edvaldo Nilo de Almeida 

O procurador do Distrito Federal Edvaldo Nilo de Almeida é formado em Direito pela Universidade de Salvador desde 2004. Mestre em Direito Constitucional pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, ele também é doutor em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. É pós-doutor em democracia e direitos humanos pela Universidade de Coimbra, de Portugal, e em direitos humanos pela Universidade de Salamanca, na Espanha, e especialista em direito tributário pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e pelo Instituto Brasileiro de Estudos Tributários (Ibet). 

Credenciamentos 

Os profissionais da imprensa, como jornalistas, repórteres, fotógrafos, cinegrafistas e auxiliares, não precisam se credenciar previamente para fazerem a cobertura da solenidade de posse dos conselheiros. Basta que se identifiquem na recepção do CNMP. 

Eventuais confirmações de presença de autoridades e de outros convidados podem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (61) 3315-9420. 

Composição 

Os conselheiros são nomeados pelo presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para cumprir mandato de dois anos, admitida uma recondução. 

Com a posse dos seis conselheiros na segunda-feira e de um na terça-feira, a composição do CNMP ficará completa. O Conselho é composto por 14 integrantes: o procurador-geral da República (que o preside), quatro membros do Ministério Público da União, três membros Ministério Público Estadual, dois juízes (indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça), dois advogados (indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil) e dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada (indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal). 

Agenda 

Evento: solenidade de posse de conselheiros do CNMP para o biênio 2024-2026 

Datas: 5 de fevereiro, às 11 horas, no Plenário do CNMP; e 6 de fevereiro, às 18 horas, no hall da sede do CNMP 

Transmissão (no dia 5 de fevereiro): canal do CNMP no YouTube 

Fotos: Flickr do CNMP 

Credenciamento prévio dos profissionais da imprensa: não é necessário 

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