Relatório mostra diagnóstico da investigação de homicídios no Brasil

No final do ano passado, o Grupo de Persecução Penal da ENASP concluiu um levantamento sobre a estrutura e funcionamento na investigação de homicídios no País. O relatório mostra carências no quadro de pessoal, de equipamentos e tecnologia, dentre outros problemas que dificultam o trabalho investigativo.

Na avaliação do quadro de policiais, o Distrito Federal, Acre e Amapá são as unidades federativas com maior número policiais civis por habitante. Em compensação, existe uma média de 10,36 delegados para cada 100 mil habitantes acreanos. Já nos estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Alagoas, Maranhão, Espírito Santo, Pará e Ceará há menos de dois peritos para cada 100 habitantes.

Para a realização do diagnóstico foram colhidas informações durante a execução da Meta 2, além do preenchimento de um relatório-formulário pelos gestores do Ministério Público e das policias nos estados. Ficou constatado também que nas delegacias brasileiras faltam viaturas, rádios, coletes à prova de bala, máquinas fotográficas e até armamento, dentre outros equipamentos e insumos.

O estudo também sugere medidas a curto, médio e longo prazos que devem ser tomadas, entre elas, criação de cargos na Polícia Civil e estruturação das delegacias.

O governador Tião Viana declarou que os desafios são grandes, porém podem ser superados. “No Acre, nós procuramos trabalhar em parceria com as instituições, e os resultados são os melhores, como esse que alcançamos agora. Aqui, nós temos o Ministério Público comprometido com os desafios e compromissos institucionais, e isso, engrandece e fortalece a democracia”, acrescentou.

Com informações da ASCOM MP/AC

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