Seu navegador não suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Projetos sociais que incentivam e acolhem jovens e mulheres são reconhecidos pelo Prêmio Respeito e Diversidade - Conselho Nacional do Ministério Público
Prêmio Respeito e Diversidade
Publicado em 21/9/21, às 17h55.

azminaNa modalidade Sociedade, os vencedores do Prêmio Respeito e Diversidade foram: Instituto para o Desenvolvimento Sustentável – Indes (1º lugar), Associação Junior Achievement do Brasil (2º lugar) e Azmina (3º lugar). Os representantes dos projetos contemplados compareceram nesta terça-feira, 21 de setembro, à solenidade de entrega do Prêmio, na sede do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em Brasília, que teve transmissão ao vivo pelo canal da instituição no YouTube.

Nesta modalidade do Prêmio, foram agraciadas atividades voluntárias com objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, esportivos, ambientais, recreativos ou de assistência à pessoa, que visem ao benefício e à transformação da sociedade com o engajamento de voluntários. O primeiro colocado recebeu R$ 20 mil; o segundo lugar, R$ 15 mil; e o terceiro, R$ 10 mil.

O lugar mais alto do pódio foi ocupado pelo Instituto para o Desenvolvimento Sustentável (Indes), responsável pelo projeto "Justiceiras". A iniciativa visa a suprir a necessidade de canais e sistemas alternativos para combater e prevenir a violência de gênero. Com esse propósito, o “Instituto Justiça de Saia”, o “Instituto Nelson Wilians” e o “Instituto Bem Querer Mulher” uniram esforços para criar o projeto "Justiceiras".

O Projeto “Justiceiras” foi desenvolvido com o objetivo principal de facilitar o acesso ao Sistema de Justiça e à rede de proteção voltado a todas as meninas e mulheres em situação de violência e vulnerabilidade no Brasil ou brasileiras no exterior. Consiste, portanto, em uma rede de mulheres unidas para informar e, antes de mais nada, apoiar, fortalecer e encorajar as meninas e mulheres que estão em situação de violência doméstica.

"O reconhecimento de uma instituição como o CNMP ao nosso projeto é importantíssimo, pois dá cada vez mais credibilidade ao objetivo do Justiceiras, que é orientar e apoiar cada vez mais mulheres vítimas de violência de todo Brasil e do mundo, e contribuir para a prevenção do feminicídio. É como se fosse uma chancela, um selo de qualidade ao nosso projeto social. Estamos muito felizes e honrados, com muito mais motivação para seguirmos em frente. Quem salva uma salva todas”, declaram conjuntamente os representantes do projeto, João Santos, Anne Wilians e Gabriela Manssur.

O segundo lugar ficou com a organização social Junior Achievement, que fomenta programas de empreendedorismo para crianças e jovens da América Latina. O objetivo da organização social é preparar jovens para o futuro do trabalho por meio de programas de empreendedorismo, educação financeira e preparação para o mercado.

A diretora de operações da instituição, Brenda Santos, explica que JA Brasil desenvolve vários programas de incentivo para jovens, a exemplo do "Montando sua carreira – Diversidade", desenvolvido em parceria com a Johnson & Johnson. Um dos públicos atendidos pelo programa são jovens mulheres negras e indígenas.

Ainda nas palavras de Brenda Santos, “para a JA Brasil, receber o prêmio de Respeito e Diversidade é a honraria de que estamos atingindo nosso propósito de impulsionar futuros de valor nos jovens, estimulando principalmente a inclusão de minorias sociais nas carreiras STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática), que são as profissões do futuro. Além de mostrar que a diversidade nas áreas STEM é de extrema relevância e urgência no cenário atual brasileiro”.

Já o projeto PenhaS, vencedor do terceiro lugar, é o aplicativo móvel de enfrentamento da violência contra a mulher do Instituto AzMina. A ferramenta une tecnologia e informação para apoiar mulheres e conscientizar toda sociedade sobre o tema. A missão do Instituto Azmina é promover a equidade de gênero, por meio de reportagens, de campanhas, de ações e do aplicativo PenhaS.

O app PenhaS funciona com base nos pilares da informação, acolhimento e pedido de ajuda, reunindo ferramentas como chat privado e feed de interação entre as usuárias. Possui, também, mapa das delegacias da mulher de todo o Brasil; serviços da rede que possibilitam a usuária traçar a rota até o local mais próximo; cadastro de até cinco guardiões, pessoas de confiança da mulher que serão acionadas em momento de perigo por meio do botão de pânico; ligação direta para a polícia; e notícias e gravação de provas em áudio.

A coordenadora do projeto, Marília Moreira, salienta que “é muito importante conquistarmos o Prêmio Respeito e Diversidade. É o reconhecimento de um trabalho feito em equipe, que preza pela escuta das mulheres atendidas e tenta unir esforços ao que já é ofertado pela rede de enfrentamento da violência contra a mulher. Os aplicativos hoje já são um importante instrumento de denúncia, mas, mais que isso, podem ser também redes de apoio para essas mulheres. O prêmio também evidencia iniciativas independentes que põem a tecnologia a esse serviço, como é o caso do PenhaS”.

Comissão julgadora

Em 17 de junho, foram designados os integrantes da comissão julgadora responsável pela avaliação das atividades e dos trabalhos inscritos no Prêmio. Compuseram a comissão a promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás Tamara Andreia Botovchenco; o promotor de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia Edvaldo Gomes; a procuradora regional do Trabalho Ludmila Reis; e os jornalistas William Waack e Heraldo Pereira.

O projeto

O projeto Respeito e Diversidade foi pensado para estabelecer o desenvolvimento de um conjunto de ações interinstitucionais contributivas à construção de uma sociedade livre e democrática, firme no cumprimento do destacado papel do Ministério Público como instituição indutora e promotora da defesa da garantia dos direitos humanos e da concretização da cidadania para todos e voltado à disseminação de uma cultura social inclusiva, pautada no pluralismo e na compreensão das diferenças como expressão da singularidade do ser e da multiplicidade que marca o Brasil.

A premiação é uma das atividades do Projeto Respeito e Diversidade, fruto da cooperação entre o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), o Ministério Público Federal (MPF), por intermédio da Procuradoria-Geral da República (PGR), e a Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU).

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Foto: Sérgio Almeida (Secom/CNMP). 

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