A iniciativa ocorreu na modalidade híbrida, com solenidade no auditório do CNMP e transmissão pelo canal oficial da Instituição no YouTube.  

O encontro trouxe painéis que abordaram temas como: mediação com métricas e melhores práticas; desafios de rastreabilidade de criptoativos e ativos digitais; beneficiário final e aprimoramento normativo; definição e formas de transposição de trust; e tecnologia no combate à fraude e corrupção.  

Compuseram a mesa de abertura o conselheiro e presidente da Unidade Nacional de Capacitação do Ministério Público (UNCMP), Daniel Carnio Costa; o secretário-geral do CNMP, Carlos Vinícius Alves Ribeiro; o diretor-presidente do Ibra, Rodrigo Kaysserlian; os ministros do STJ Moura Ribeiro e Marco Aurélio Buzzi; o presidente do Ibra, Krikor Kaysserlian; e o representante da OAB Luis Felipe Salomão Filho. 

Nas palavras do conselheiro Daniel Carnio: “O Ministério Público sempre tem uma posição de destaque na persecução penal no combate à fraude. Muitas vezes, em casos de fraudes de grande monta de dinheiro, os ativos acabam sendo desviados de alguma forma para o exterior. Não adianta perseguir o fraudador se não se consegue recuperar os ativos desviados em prejuízo das vítimas. Essa atividade de inteligência de rastreamento de ativos é fundamental”.  

O diretor-presidente do Ibra, Rodrigo Kaysserlian, ressaltou o protagonismo do Ministério Público no combate ao crime aquisitivo de rastreamento: “Nós sabemos das dificuldades existentes para quem atua nessa área de combate ao crime aquisitivo.  A dificuldade é imensa não apenas para identificar a fraude, mas para realizar a coleta de prova. Tudo isso depende de muito esforço de todos aqueles que atuam na área”, disse. 

Kaysserlian ainda afirmou: “Estamos caminhando a passos firmes para melhorar o ambiente de negócios no Brasil. Quando se combate à fraude e se retira do mercado aquele que comete o errado você está, na verdade, prestigiando a economia como um todo”. 

O secretário-geral do CNMP, Carlos Vinícius Alves Ribeiro, observou que os desafios de combate à corrupção, persecução penal e sonegação fiscal impõem aos membros do Ministério Público brasileiro o acompanhamento e o domínio das ferramentas tecnológicas adequadas 

O ministro do STJ Moura Ribeiro lembrou: “O preâmbulo da nossa Constituição fala expressamente que nós somos uma sociedade fraterna. Sociedade fraterna quer dizer uma sociedade sustentável, adequada e solidária. A Constituição Federal também aborda a cidadania e a dignidade da pessoa humana. Já o capitalismo está presente porque um dos princípios maiores é o de erradicar a pobreza e promover o bem de todos”. 

O Ibra foi fundado no ano de 2018 e é uma associação sem fins lucrativos, que tem como objeto difundir e aperfeiçoar as melhores práticas de rastreamento de ativos para a luta contra a fraude e a corrupção, através das ferramentas jurídicas existentes, buscando o interesse público. 

Informações adicionais podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..  

Veja aqui a íntegra do evento.