Seu navegador não suporta java script, alguns recursos estarão limitados. Apoiado pelo CNMP, evento TEDxESPMU discute gestão de recursos naturais e regeneração dos ecossistemas - Conselho Nacional do Ministério Público
CNMP
Publicado em 30/8/23, às 14h49.

ted x esmpuO TEDxESPMU Countdown, evento organizado pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), com apoio do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), teve início na manhã desta quarta-feira, 30 de agosto, com música, palestra, exposição, roda de conversa, performance, intervenção artística.

Com o tema “Lançar luzes sobre o amanhã”, esta segunda edição discute gestão de recursos naturais e regeneração dos ecossistemas e reflete sobre como as ações dos indivíduos impactam a vida social, urbana, dos biomas, da fauna e da flora. O evento está sendo transmitido pelo YouTube da ESMPU e se estende pela tarde. Ao todo, são doze palestrantes que se revezam no palco do TEDxESMPU para compartilhar ideias inspiradoras com potencial de transformar realidades. Confira a palestra da manhã e a palestra da tarde.

A roda de conversa “Arte, sustentabilidade e caminhos para o futuro”, com as procuradoras da República Cristina Melo e Fabiana Schneider, ambas com atuação na área de patrimônio público e ambiental, abriu a programação do TEDxESMPU Countdown. A mediação do debate foi feita pelo embaixador do TEDx no Brasil, o empreendedor social Mário Gioto.

Schneider lembrou que a arte representa o espírito do tempo em que se vive e toca no espírito do que será o futuro. “Trabalhar com sustentabilidade é fugir daquele selo verde que as empresas acham que é sustentabilidade. O nosso modo de vida não é sustentável. É normativo, misógino e excludente”, enfatizou. Melo buscou a arte em meio à pandemia. Segundo ela, não estamos dissociados de nada, seja ao pintar ou ao atuar no Ministério Público, é preciso pensar em sustentabilidade. “A arte tem o poder de estabelecer conexão e só temos a ganhar com isso”, acrescentou.

A organizadora licenciada do TEDxESMPU e assessora-chefe de Estratégia e Inovação da ESMPU, Lígia Maria Lopes Reis, ressaltou que trazer essa agenda para dentro da ESMPU demonstra como essa pauta é cara à sociedade e ao Ministério Público brasileiro. “O direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado está insculpido na nossa Constituição e impele a uma atuação ministerial”, acrescentou.

O cantor e musicista paulista Conrado Pera abriu o primeiro bloco de apresentações, que contou com a apresentação de cinco speakers: Flávia Maia, Erick Fernandes, Gabriela Di Giulio, Gilberto Lima Junior e Ana Euler. As mestres de cerimônia Nath Sousa e Patrícia Gomes conduziram os trabalhos.

“Precisamos encarar a dimensão social da crise, nos interessar por justiça climática e entender o impacto desproporcional da crise climática sobre os que menos contribuíram para causá-la”, salientou Flávia Maia, doutora em Urbanismo, especialista em Resiliência Climática e cocriadora do Instituto Filha do Sol. O promotor de Justiça do Pará Erick Fernandes falou sobre o projeto Reviver, que trabalha com a recomposição florestal na terra indígena Suruí, no Pará. “O que emociona o nosso coração deve movimentar o nosso cérebro. Uma instituição é apenas uma instituição se não se atua com amor”, acrescentou.

A professora da Universidade de São Paulo (USP), doutora em Ambiente e Sociedade, Gabriela di Giulio falou sobre a adaptação da humanidade à crise climática. “As cidades precisam, urgentemente, acelerar os seus processos de adaptação às mudanças climáticas para reduzir as suas vulnerabilidades”, alertou. O futurista e humanista digital Gilberto Lima Junior alertou sobre a curva de conhecimento, que vai dobrar a cada hora nas próximas décadas, e a toxidade digital. “As pessoas passam mais de cinco horas, no mínimo, presas a uma tela diariamente. Não há inocência no processo de modelagem dessas redes”, alertou.

O bloco foi encerrado pela pesquisadora da Embrapa Ana Euler, PhD em Ciências Ambientais e Florestais, que falou sobre tecnologia agrícola e produção sustentável. “A floresta em pé tem valor. Esse é o propósito que me faz trabalhar na Amazônia há 30 anos, esse lugar que é o nosso principal patrimônio ambiental. Que possamos ser sementes disseminando essa nova bioeconomia”, disse.

Confira as fotos do evento.

*Com informações e imagens da Secom da ESMPU. 

Secretaria de Comunicação Social
Conselho Nacional do Ministério Público
Fone: (61) 3315-9424
jornalismo@cnmp.mp.br 
Twitter: cnmp_oficial
Facebook: cnmpoficial
Instagram: cnmpoficial
YouTube: conselhodomp