O Ministério Público de Santa Catarina (MP/SC) e a Secretaria Municipal de Educação de Chapecó assinaram o protocolo de intenções para formalizar a participação do município no grupo de parceiros da campanha "Conte até 10". O evento aconteceu no dia 12/9, na Escola Básica Municipal Victor Meirelles, localizada no Bairro São Pedro.
Participaram da cerimônia o promotor de Justiça Marcelo Wegner, Coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (CIJ), a promotora Helen Crystine Corrêa Sanches, diretora do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), a promotora Vânia Augusta Cella Piazza, titular da terceira Promotoria de Justiça de Chapecó e a representante da Secretaria Municipal de Educação, professora Sueli Sutili, entre outras autoridades locais. Cerca de 300 alunos também estiveram no local.
Sueli Sutili comprometeu-se a dar visibilidade à campanha, promovendo ações de divulgação entre alunos e educadores. No evento, foram distribuídas cartilhas com roteiros de aula direcionados a nortear, facilitar, valorizar e incentivar o trabalho de professores na discussão sobre o tema da violência.
Idealizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp), com o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Ministério da Justiça, a campanha "Conte até 10" visa à prevenção de homicídios cometidos por impulso, motivos fúteis e ações impensadas. A meta é sensibilizar a sociedade para a atitude de tolerância diante de situações de conflito, como discussões em bares, no trânsito, no ambiente doméstico, nas escolas, entre vizinhos e outras.
A campanha é desenvolvida em Santa Catarina desde dezembro de 2012 pelo MP/SC, com apoio da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Apesar de ter público-alvo diversificado, a iniciativa pretende abranger especialmente os jovens. Isso porque, segundo as estatísticas, eles são as principais vítimas e, ao mesmo tempo, o grupo que concentra grande parte dos autores desses tipos de homicídio.
Texto e foto: Ascom-MP/SC
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