Antônio Carlos Ozório Nunes, membro auxiliar da Comissão da Infância e Juventude do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e promotor de Justiça do Estado de São Paulo
Nestas quarta e quinta-feiras, dias 21 e 22/5, a partir das 8 horas, professores de Fortaleza e dos municípios cearenses de Horizonte, Barbalha e Maracanaú participam do curso "Diálogos e Mediação de Conflitos - guia prático para educadores”, ministrado por Antônio Carlos Ozório Nunes (foto), membro auxiliar da Comissão da Infância e Juventude do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e promotor de Justiça do Estado de São Paulo. O evento vai ocorrer no Hotel Oasis Atlântico Imperial, Avenida Beira mar, 2500 – Meireles. No primeiro dia, será feito o lançamento no Estado da Campanha conte até 10 nas escolas.
Fortaleza será a quarta capital a receber o curso. Nos dias 4 e 5/6, será a vez do Rio de Janeiro. Já em 10 e 11/6, o curso acontece em João Pessoa/PB. Neste ano, já foram capacitados educadores do Espírito Santo, de Goiás e do Rio Grande do Norte.
O objetivo do curso, que tem 6 horas de duração, é capacitar professores da rede pública de ensino médio sobre ferramentas e alternativas de soluções de conflitos nas escolas. A iniciativa faz parte do planejamento conjunto do CNMP e da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp) e conta com o apoio dos Ministérios Públicos nos estados, secretarias de educação e organizações não governamentais.
Na ocasião, serão distribuídos exemplares do guia "Diálogos e Mediação de Conflitos nas Escolas", escrito por Antonio Carlos Ozório Nunes. A obra aborda os pilares da educação, conflitos como oportunidade de aprendizagem, práticas restaurativas, diálogo como base para todas as demais formas de resoluções de conflitos e problemas, mediação, círculos de construção da paz, círculos restaurativos, sugestões para uma escola segura e pacífica, trabalho em parceria e em rede para uma escola cidadã, adolescente e ato infracional.
De acordo com o promotor, a iniciativa do CNMP contribui para o processo de pacificação na sociedade. “Além disso, o Ministério Público mostra preocupação com a prevenção da violência; e a escolha das escolas, local de paz por excelência, deve-se ao potencial transformador que ela exerce na formação do ser humano, bem como a possibilidade de intervenção precoce que a escola possui em casos de vulnerabilidades envolvendo crianças e adolescentes", complementou Ozório. Ele concluiu que está sendo montado um cronograma para a realização de cursos para o segundo semestre deste ano, provavelmente nos estados da Bahia, Mato Grosso, Sergipe, São Paulo e outros.
Veja aqui o guia “Diálogos e Mediação de Conflitos - guia prático para educadores”
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