Seu navegador não suporta java script, alguns recursos estarão limitados. CNMP e MP/BA qualificam membros e servidores em técnicas de mediação de conflitos - Conselho Nacional do Ministério Público
Capacitação
Publicado em 31/3/17, às 09h00.

curso mp baComeçou nessa quinta-feira, 30 de março, e prosseguiu esta sexta, dia 31, o curso “Técnicas de Mediação de Conflitos aplicadas ao Ministério Público”, promovido pelo Conselho Nacional do Ministério Público, por meio da Unidade Nacional de Capacitação do Ministério Público (UNCMP), em parceria com o Ministério Público do Estado da Bahia (MP/BA).

O encontro reuniu promotores de Justiça e servidores para conhecerem e aprofundarem as potencialidades da pacificação de conflitos a ser conduzida pela instituição. Representou o CNMP/UNCMP o servidor Vladimir da Matta. Ele salientou a relevância da autocomposição como uma maneira de fomentar o acordo entre as partes.

O curso, aberto pelo promotor de Justiça e coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do MP/BA, Adalvo Dourado, proporcionou aos participantes conhecerem um pouco mais sobre as etapas de mediação, as ferramentas de facilitação de diálogos, os sistemas de tratamento adequado de conflitos, bem como as formas de percepção, comunicação e competências autocompositivas.

Em sua fala, a promotora de Justiça Karinny Peixoto destacou a importância do diálogo para alcançar maior resolutividade das demandas que chegam ao MP. Segundo ela, a aplicação da mediação é uma tendência nacional e se fortaleceu a partir da Resolução nº 118/2014, que "instituiu a política nacional de incentivo a autocomposição dentro do MP. Ela faz parte de um movimento que o Ministério Público brasileiro está abraçando, a fim de que sejamos menos demandistas e mais resolutistas”. Ainda conforme Karinny, as técnicas podem servir não só no âmbito profissional como também nas relações interpessoais.

Durante o encontro, a promotora de Justiça de Minas Gerais Danielle de Guimarães Germano também falou sobre o conceito de conflitos interpessoais e como a nova metodologia deve ser uma forma de quebrar paradigmas. “A maioria dos conflitos cresce gradativamente e, para tratarmos deles adequadamente, precisamos aprofundá-los, sempre buscando entender quais interesses estão implícitos”.

Com informações e foto da Cecom MP/BA.

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