Após a conscientização do câncer de mama, que aconteceu no mês de outubro, agora é a vez de lembrar aos homens que é importante se cuidar. O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) apoia, pelo sexto ano consecutivo, a campanha Novembro Azul, que tem como objetivo conscientizar as pessoas acerca da doença, incentivar a prevenção e desconstruir preconceitos em relação aos exames, visando a levar informações e esclarecimentos a todos em prol da saúde masculina.

Segundo dados da Fundação do Câncer, a doença é a segunda mais incidente entre os homens brasileiros, sendo as principais vítimas os indivíduos a partir de 50 anos. Como forma de apoio à campanha, o prédio do Conselho recebe iluminação azul durante o mês.

Os dados do Ministério da Saúde apontam para mais de 60 mil casos no ano de 2018. O envelhecimento está entre os fatores de risco, assim como o histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais, além de maus hábitos alimentares, sedentarismo e excesso de peso.

Na fase inicial, a doença pode não apresentar sintomas. Mas caso sintam dificuldade de urinar, diminuição do jato ou sangue na urina e necessidade de ir mais vezes ao banheiro, os homens devem procurar uma unidade de saúde.

Para diagnóstico precoce, são feitos exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos. Já homens que não apresentam sinais da doença, mas têm chances de desenvolvê-la, podem realizar exames de toque retal e de sangue para avaliar a proteína produzida pela próstata (Antígeno Prostático Específico – PSA).

Histórico

O movimento Novembro Azul surgiu na Austrália, em 2003, em comemoração ao Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata (17 de novembro). No Brasil, foi criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia.

Foto: Sergio Almeida (Secom/CNMP).