Corregedoria também vai investigar membros do MPDFT

A Corregedoria Nacional do CNMP instaurou, nesta quarta-feira (18), mais uma reclamação disciplinar relacionada à “Operação Monte Carlo”, da Polícia Federal. Agora, o alvo das investigações do Conselho são membros do MPDFT suspeitos de repassarem informações de cunho sigiloso, caso relatado em matérias veiculadas pela Revista “Isto É”, na edição de 17 de abril, e pelo jornal Correio Braziliense, na edição de 13 de abril.

Os promotores de Justiça Wilton Queiroz de Lima e Libânio Alves Rodrigues são apontados como possíveis fontes de informações e suspeitos de vazamento de documentos sigilosos encontrados com Idalberto Matias de Araújo, conhecido como “Dadá”, e investigado pela Polícia Federal.

Como o MPDFT também abriu sindicância contra os promotores para apurar os fatos, a reclamação disciplinar instaurada pelo corregedor nacional, Jeferson Coelho, ficará suspensa por um prazo de 120 dias, período que o MP local tem para concluir as investigações. Caso as apurações não sejam concluídas nesse tempo, a Corregedoria Nacional pode solicitar o processo instaurado no MPDFT e dar continuidade às investigações.

Caso as condutas narradas sejam verdadeiras, elas podem configurar violação aos deveres funcionais, trazendo como consequências as punições previstas na Lei Complementar nº 75/93, que disciplina o regime jurídico dos membros do Ministério Público da União, do qual faz parte o MPDFT.

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