Nesta quinta-feira, 22 de setembro, no Hotel Royal Tulip, em Brasília-DF, a sala que trata do Planejamento Estratégico como instrumento de inovação foi aberta com palestras sobre a Resolução CNMP nº 147/2016 e o Fórum Nacional de Gestão. A sala é uma das dez que compõem o 7º Congresso Brasileiro de Gestão do Ministério Público, realizado de 21 a 23 de setembro.
Os trabalhos da sala foram abertos pelo conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) Orlando Rochadel, que preside a Comissão de Planejamento Estratégico (CPE/CNMP). “Falar sobre planejamento estratégico, por muito tempo, significou reunir pessoas para não decidir nada. Porém, hoje temos outra configuração. Queremos que cada reunião tenha um cunho prático e gere resultado definitivo. Normatizar tudo o que fazemos é o nosso grande desafio”, disse.
Resolução CNMP nº 147, de 21 de junho de 2016
O tema da palestra do promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais e membro colaborador da CPE/CNMP, Jairo Cruz Moreira, foi a inovação à luz da Resolução CNMP nº 147/2016, que dispõe sobre o planejamento estratégico nacional do Ministério Público e estabelece diretrizes para o planejamento estratégico do CNMP, das unidades e dos ramos do MP.
Jairo explicou que, há cerca de dez anos, o Ministério Público começou a se preocupar com planejamento estratégico. Porém, desde então, as ações vinham sendo tomadas sem uma norma definidora de rumos. “Queríamos ter uma referência depois de tudo que já tínhamos feito em relação a planejamento estratégico. Precisávamos disso. Essa resolução cumpre a lacuna de institucionalizar. O CNMP tornou concreta essa referência que faltava”.
Para o promotor, uma palavra que define bem a referida resolução é inovadora. “Ela dá transparência e diretriz, tem caráter direcionador e normatizador, além de uniformizar a linguagem”. Na opinião de Jairo, em pouco tempo o Ministério Público será a principal referência no Brasil em planejamento estratégico.
Fórum Nacional de Gestão
O promotor de Justiça do Ministério Público do Estado do Mato Grosso do Sul e coordenador-geral do Fórum Nacional de Gestão (FNG) do Ministério Público, Paulo Ishikawa, falou sobre a importância do FNG para o bom trabalho de gestão no MP brasileiro.
Isikawa explicou que já passou o tempo em que o Ministério Público precisava contratar consultorias particulares para cuidar do planejamento estratégico e da gestão da instituição. Com o incentivo a eventos como o FNG e o Congresso Brasileiro de Gestão do MP, a situação mudou. “Hoje, somos exemplos e podemos ensinar pelo Brasil como tratar a gestão pública de forma eficiente, pois somos capacitados”, disse o promotor.
Além disso, Ishikawa contou o que leva o FNG a ser um disseminador de inovação. “Sabemos que precisamos buscar o resultado. Não ficamos esperando a demanda surgir para agir. Há um trabalho proativo e em equipe. Sem contar o profissionalismo com o qual tratamos a gestão. Isso gera o sucesso”.
Também compuseram a mesa de abertura da sala o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre Oswaldo Lima Neto; o secretário-geral do CNMP, Silvio Amorim; o secretário de Gestão Estratégica do CNMP, Weskley Rodrigues; e o servidor da CPE/CNMP Rogério Carneiro.
Veja aqui a Resolução CNMP nº 147, de 21 de junho de 2016
Foto: Sérgio Almeida (Ascom/CNMP).