A Corregedoria Nacional do Ministério Público reservou esta quinta-feira, 15 de setembro, para uma série de reuniões no Departamento de Justiça dos Estados Unidos, dando sequência à missão institucional do corregedor nacional do Ministério Público, Cláudio Portela.
John Cruden, U.S assistant attorney general, explicou ao corregedor nacional a importância do trabalho de negociação no exercício das funções extrajurisdicionais do Ministério Público. “A maior parte dos casos que recebemos entra em processo de negociação ou mediação, sendo a judicialização o nosso último recurso”, disse John Cruden, responsável pela recente resolução de casos relevantes nos Estados Unidos. Também foi ressaltado que existem padrões de negociação estabelecidos, que servem de guia para os promotores e procuradores do Departamento.
Em outro momento, a Corregedoria Nacional foi apresentada ao órgão de controle disciplinar dos promotores e agentes do Departamento de Justiça norte-americano. James Vargason, assistant counsel, explicou que o Office of Professional Responsibility é estritamente responsável pela investigação de infrações funcionais e se colocou à disposição para o estreitamento de relações institucionais com a Corregedoria Nacional.
Um dos pontos altos do dia foi o encontro do corregedor com o inspector general Michael Horowitz, que detalhou o trabalho de fiscalização independente realizado sobre todo o Departamento de Justiça, especialmente na investigação de questões disciplinares não relacionadas ao exercício funcional, além de toda a performance financeira e administrativa da agência americana.
Cláudio Portela e Michael Horowitz se comprometeram a estreitar as conversas até o fim do ano, quando a Corregedoria Nacional voltará a Washington para participar do Fórum Global. “Trabalharemos pelo engrandecimento de nossa instituição a partir das boas práticas encontradas aqui”, disse Portela. o de Justiça norte-americano. James Vargason, assistant counsel, explicou que o Office of Professional Responsibility é estritamente responsável pela investigação de infrações funcionais e se colocou à disposição para o estreitamento de relações institucionais com a Corregedoria Nacional.
A missão da Corregedoria Nacional termina nessa sexta-feira, dia 16, com a assinatura da adesão ao Fórum e uma reunião com o vice-presidente financeiro do Banco Mundial, Joaquim Levy, a vice-presidente jurídica do Banco Mundial, Anne-Marie Leroy, e o vice-consultor geral do Banco Mundial, Alberto Ninio.
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